O ministro participou de uma
audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Câmara, que tinha
como objetivo expor as prioridades da pasta para o ano de 2022 e também falar
sobre os reforços nas fronteiras brasileiras.
Na ocasião, Nogueira
afirmou que eles teriam reuniões decisivas pela frente, para ver "o que
pode ser feito, que ações poderão ser tomadas pra que a gente possa ter
transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições se transcorram
da forma como a gente sonha”.
Em outro momento da reunião,
o ex-ministro classificou o TSE como um "inimigo" e assumiu que
instrumentalizou as Forças Armadas para questionar a condução do processo
eleitoral.
Em diversas ocasiões, ele
aproveitou para falar sobre a necessidade da participação das Forças Armadas na
fiscalização e “aperfeiçoamento” das urnas, alegando que os militares assumiram
essa missão à convite do TSE.
"Sabemos muito bem que
esse sistema eletrônico necessita sempre de aperfeiçoamento. Não há programa
imune a um ataque, imune a uma invasão. Não há. Estão aí os bancos que gastam
milhões de reais com segurança. Eu tive meu cartão clonado há três semanas, e
minha esposa, no ano passado. Então, isso é fato”, comparou o ministro de
Estado.
A ex-deputada Perpétua
Almeida (PCdoB) disse que não caberia às Forças Armadas discutir a integridade
das urnas eletrônicas.
"Eu me recuso a debater
este assunto com o Ministro da Defesa, eu me recuso a debater este assunto com
qualquer um dos comandantes, porque esta não é a tarefa dos senhores”, afirmou.
Uma semana depois, o ex-ministro voltou à carga e também visitou o Senado, onde anunciou um plano de “votação paralela” em papel para, segundo ele, aumentar a lisura das eleições de 2022. Com informações do Estadão
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