Por: Djnaldo Galindo
Fui um dos signatários que
junto ao Delegado Israel Rubis provocou um dos pedidos de investigação do
prefeito, que poderia ensejar no seu impeachment. Fiz isso por não ter nenhuma
dúvida que ao não realizar o pagamento das emendas impositivas, o prefeito não
apenas afrontou o Poder Legislativo, mas, sobretudo, feriu as leis
orçamentárias.
Mas, cabe aqui esse
registro: com a atual composição na câmara onde desfrutava de folgada maioria,
nem nos momentos de maior devaneio cheguei a ter fé no desfecho positivo, não
obstante tenha provocado um profícuo debate. O impeachment de Lw não
interessaria a muita gente, além daqueles poucos beneficiados com o seu trágico
desgoverno e muito provavelmente nublaria um cenário que se apresenta mui claro
as principais forças das Oposições, que preferem se enfrentar mutuamente ante
um prefeito destruído em todos os sentidos.
O impeachment de Lw, repito,
criaria muitos obstáculos e mexeria muito na dinâmica política e eleitoral. Pra
começar o atual presidente da Câmara e pré candidado a vice-prefeito teria nas
mãos o peso da caneta, bem como sendo um direito, poderia sair candidato a
reeleição com o controle da máquina. Haveria um novo presidente e nova
composição da mesa na Casa James Pacheco. Tomaria posse o primeiro suplente da
vaga do presidente, mudando novamente a configuração das bancadas…
Com efeito, haveria muitos desdobramentos que pouco interessam, na minha humilde avaliação, ao menos a um dos setores das oposições, onde imagino que uma vez prefeito com mandato tampão fosse mantida a disposição de ordem na composição de chapa com o ex-prefeito Zeca Cavalcanti. Tudo isso ficará mais claro a partir de hoje, 10/01 na sessão extraordinária onde se apreciará o parecer da comissão em referência a admissibilidade ou não dá abertura do processo de impeachment. Estou extremamente curioso pra saber como votarão alguns vereadores das oposições.
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