quinta-feira, 23 de novembro de 2023

PMs presos após mortes na comunidade do Detran já foram investigados por outros casos de violência

                    Ao menos quatro dos nove policiais presos por invadir uma residência onde dois homens foram mortos a tiros na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife, já foram investigados por outros casos de violência policial (veja vídeo acima). Seis dos agentes tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na quarta-feira (22). Os processos anteriores abertos contra os PMs, que são do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Um deles, referente a um processo que tramitou na Vara da Justiça Militar do estado, tinha entre os investigados o segundo sargento Josias Andrade Silva Júnior por conta de uma ocorrência que resultou na morte de um homem no dia 2 de julho do ano passado, em Ipojuca, no Grande Recife.

O caso aconteceu na Rua Cedro, em Porto de Galinhas, onde um efetivo da Polícia Militar foi cumprir um mandado de prisão contra um suspeito identificado como Diego Carlos da Silva.

Em depoimento na época, os policiais alegaram que, quando chegaram para fazer a abordagem, foram recebidos a tiros pelo suspeito, que, no confronto, foi atingido por cinco disparos de arma de fogo.

O juiz considerou que os PMs agiram em legítima defesa e pediu ao promotor Francisco Edilson de Sá Júnior o arquivamento do processo.

O segundo caso, que também acabou sendo arquivado, ocorreu no dia 2 de fevereiro deste ano e envolveu o terceiro sargento Carlos Alberto de Amorim Júnior e os soldados Brunno Matteus Berto Lacerda e Ítalo José de Lucena Souza.

Nessa ocorrência, foram investigados sete agentes por uma ação realizada no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife. Por volta das 20h30, três homens, identificados como Rivalnildo Francisco Torres, Avelino Rodrigues Souza Neto e Diego Felipe Alves dos Santos, morreram após entrar em confronto com o efetivo do Bope.

No processo, os policiais disseram que os suspeitos estavam com 180 pedras de crack, um revólver calibre 38, uma pistola, munições e balaclavas pretas. Depois do conflito, eles foram levados a um hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

O Ministério Público avaliou que não houve crime e que os agentes atuaram em legítima defesa. Por isso, o caso foi arquivado. Com informações do G1PE

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