O deputado José Patriota (PSB),
havia colocado a Emenda à disposição dos prefeitos de Pernambuco, retirando-a
caso a maioria quisesse. Sem apoio, retirou o recurso para a Emenda e quem
sai perdendo são os municípios pernambucanos.
A retirada era aguardada
principalmente pelo Palácio do Campo das Princesas e por deputados
governistas, deixando, até o momento, o caminho livre para uma votação
tranquila do projeto, hoje, na Assembleia Legislativa (Alepe). O Governo tem
pressa na votação da proposta porque o texto precisa ser aprovado até o próximo
dia 30 para começar a valer a partir de janeiro de 2024. Apesar disso, segundo
informações de bastidores, um grupo de parlamentares da oposição irá apresentar
o destaque de um artigo do PL 1075/2023 para ser votado separadamente. O
objetivo é tentar adiar a votação do Pacote de Justiça Fiscal.
O deputado Izaias
Régis (PSDB), líder do Governo na Alepe, afirmou que tem conversado com
seus pares, inclusive com a oposição, frisando que o projeto é uma proposta
para Pernambuco. A oposição critica o texto da governadora Raquel Lyra (PSDB),
que reprovou o aumento de impostos na época em que o ex-governador Paulo
Câmara ainda estava à frente do Estado.
Em contraposição, o atual secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, afirmou que o aumento na arrecadação em Pernambuco representa um saldo positivo de cerca de R$ 500 milhões que será dividido entre os municípios. Na oposição, a líder na Assembleia, deputada Dani Portela (Psol), disse que a federação formada pelo seu partido junto com o PT e o PV está se alinhando para a votação desta terça.
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