Há pelo menos quatro alvos: o
ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro
Barbosa Cid; o pai dele, o general do Exército Mauro César Lorena Cid; o ex-ajudante
de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti; o advogado
Frederick Wassef, que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos
na Justiça.
Os mandados foram
autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
no inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que
atua contra a democracia.
A operação foi batizada
"Lucas 12:2", em alusão ao versículo da Bíblia que diz: "Não há
nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser
conhecido". Há mandados sendo cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói
(RJ).
"Há muitos estudos que
mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e
lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime 'seguro', que ficará escondido
para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há
indícios de ilegalidades", escreveu o ministro da Justiça, Flávio Dino, em
uma rede social.
Mauro César Lorena Cid é
general do Exército e foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das
Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970.
Durante o governo Bolsonaro,
o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos (Apex).
Segundo as
investigações, o general era o responsável por negociar as joias e os
demais bens nos EUA – inclusive, recebia os valores em sua conta
bancária. A Polícia Federal brasileira já pediu um acordo de cooperação
internacional com os Estados Unidos para quebrar o sigilo dessa conta. Do G1
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