"A gente sente falta,
sim, quando a gente vê uma semana tão importante como a da reforma tributária e
não vê a governadora Raquel Lyra em Brasília pra dizer o que Pernambuco pensava
e precisava dessa reforma".
A entrevista ao programa
Mesa Redonda foi ao ar nesta sexta-feira (21), em Caruaru, agreste de Pernambuco.
Nela, Pedro Campos foi questionado acerca das forças políticas do estado, e o
deputado fez uma análise crítica e direta ao vácuo da gestão do estado em
pautas vitais. Um outro exemplo citado foi a vinda da fábrica da Shein para o
Brasil, a ser sediada no Nordeste: "Quando o governo federal sinalizou que
iria trazer uma fábrica da Shein pro Brasil, eu achei que a governadora Raquel
iria, no mesmo momento, bater na porta de Lula e dizer que temos um polo de
confecção. A fábrica da Shein foi pro Rio Grande do Norte."
Ainda sobre a necessidade de
os políticos pernambucanos estarem cada vez mais enganados nos debates
nacionais, Pedro Campos relembrou o protagonismo de João Campos, prefeito do
Recife, na interlocução da Reforma Tributária junto à Frente Nacional dos
Prefeitos. A FNP garantiu, por exemplo, que a incentivos fiscais para
manutenção dos centros históricos estejam inclusos na reforma.
Durante cerca de duas horas de entrevista, Pedro Campos também realizou um balanço dos seis meses de mandato na Câmara Federal, reforçou as prioridades dos projetos de lei que encabeça e fez uma leitura da conjunta política nacional.
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