O decreto, publicado no
Diário Oficial, ressalta que as altas ocupações são decorrentes do
aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) por
infecções virais.
Esse é um cenário que ocorre
em praticamente todo o Brasil e tem relação (na maior parte dos casos)
com o vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar doenças
graves como bronquiolite (inflamação das pequenas vias aéreas no pulmão) e
pneumonia (infecção dos pulmões).
Segundo a Secretaria
Estadual de Saúde (SES-PE), a rede de leitos de terapia intensiva (UTI) de
Pernambuco conta com 219 unidades pediátricas e 111 neonatais.
Diante desse problema, o
decreto destaca que há necessidade de "medidas urgentes voltadas
à prevenção, controle e ampliação da rede de atenção à saúde infantil". Entre
recém-nascidos, bebês e crianças, a fila de espera por um leito de UTI em
Pernambuco chega a 87 pacientes pediátricos. O dado é referente a
esta quarta-feira (21).
Em detalhamento, são 54
crianças que aguardam por uma UTI srag (voltada a quadros de síndrome
respiratória aguda grave) e 5 que esperam por UTI de pediatria clínica.
Em relação aos recém-nascidos (aqueles
com até 28 dias de vida), 8 estão na fila por UTI neonatal srag e 20
aguardam um leito de terapia intensiva neonatal clínico.
O texto do decreto assinado
pela governadora cita ainda a Portaria SES/PE nº 171, de 12 de maio de 2023, e
a Nota Técnica da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde e Atenção
Primária nº 04/2023, que demonstram "a imperiosidade de abertura de
leitos, em especial de unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatal e
pediátricas".
A emergência em saúde
pública é válida por 90 dias e pode ser prorrogada. O decreto,
publicado em edição extra do Diário Oficial, na terça-feira (20), entrou em
vigor imediatamente. Com informações do JC
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