quarta-feira, 31 de maio de 2023

Alepe aprova lei que concede novos benefícios aos juízes estaduais

                         A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quarta (31), uma lei que concede novos benefícios aos juízes estaduais. A norma concede aos magistrados auxílio-saúde e licença-prêmio a cada cinco anos, além do pagamento de verbas indenizatórias. Enviado ao Legislativo pelo próprio Poder Judiciário no dia 19 de maio, o Projeto de Lei Complementar nº 720/2023 tramitou na Casa por 11 dias e foi votado em regime de urgência.

Na primeira discussão, foram 29 votos a favor e uma abstenção. Na segunda, 30 deputados votaram a favor da proposta enquanto um parlamentar se absteve.

Segundo o Portal de Transparência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o salário de um magistrado estadual varia de R$ 32.228,69 - pagos a um juiz substituto - a R$ 37.589,96 - valor da remuneração de um desembargador.

De acordo com a Alepe, antes de ir ao plenário, o texto passou pelas comissões de Constituição, Legislação e Justiça, Finanças e Administração Pública. A nova norma estabelece alterações na Lei Complementar nº 100/2007, que regulamenta o Código de Organização Judiciária do estado.

Entre as mudanças, estão: A inclusão de um auxílio-saúde; A concessão de licença-prêmio (afastamento remunerado) de três meses a cada cinco anos; A licença-prêmio pode ser convertida em pecúnia (dinheiro), caso ela não seja gozada por necessidade do serviço, sendo limitada, neste caso, a 60 dias.

A lei cria, ainda, verbas indenizatórias para os seguintes casos: Acúmulo de funções ou unidades judiciárias; Exercício de funções de confiança no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE); Acúmulo de acervo processual; Exercício de plantão judicial; Desempenho de cargos na Mesa Diretora do TJ.

O texto, que não determina os valores a serem pagos aos juízes, diz que as despesas serão custeadas a partir do orçamento do Poder Judiciário de Pernambuco.

Segundo a Alepe, na justificativa do projeto, o presidente do TJPE, Luiz Carlos Figueirêdo, argumentou que a medida tem como objetivo garantir "tratamento isonômico" entre os magistrados e os membros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Do G1. Foto: Breno Laprovitera

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