O posicionamento do prefeito
veio após uma reunião realizada pelo Ministério Público, Compesa e Prefeitura
de Petrolina, na qual foram apontados diversos problemas graves desde o final
de 2022. Hoje, o serviço de manutenção, que antes contava com 11 veículos,
agora só tem dois caminhões para fazer sucção de esgotos acumulados nas vias
públicas. Outra informação preocupante é que a empresa contratada pela Compesa
enfrenta atrasos nos pagamentos pelos serviços prestados e ameaça paralisar.
“O serviço que já era ruim,
nos últimos seis meses ficou em situação de calamidade. Para nossa revolta
descobrimos que a COMPESA tinha 11 caminhões para a manutenção do esgoto. Agora
só existem dois funcionando, e muito mal. O resultado está aí nas ruas. O
descaso, a falta de manutenção, o esgoto em toda parte. Além disso, falta água
em toda a cidade, há bairros que não tem água há 15, 20 dias”, revelou o
prefeito.
Diante da situação apontada
como de calamidade pelo gestor da cidade sertaneja, ele ainda declarou que,
caso não haja uma providência urgente, irá recorrer à Justiça. “Se não tivermos
uma resposta rápida, vamos tomar medidas judiciais para acabar com essa
situação de calamidade. Não ficarei de braços cruzados, ou a Compesa trata
nossa cidade com respeito ou iremos até às últimas consequências para resolver
esse drama que nossa cidade enfrenta”, concluiu.
Responsável pela
fiscalização dos serviços prestados pela Compesa, a Agência de Regulação de
Petrolina (Armup) fechou o cerco contra a companhia estadual. Nos últimos três
meses, foram mais de 430 notificações aplicadas por problemas identificados na
cidade, como esgoto a céu aberto e buracos. A Armup também emitiu nota exigindo
da Compesa a normalização dos serviços de água e esgotamento no município. Da Folhape
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