quarta-feira, 22 de março de 2023

Raquel Lyra enfrenta vaias e discursa de forma altiva ao lado de Lula

                     A governadora Raquel Lyra (PSDB) foi vaiada diversas vezes durante a cerimônia de relançamento do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) no Geraldão, até mesmo quando era citada por outras autoridades. Apesar disso, ela discursou por cinco minutos e, nesse momento, o presidente Lula ficou de pé ao lado dela que enfrentou as hostilidades com um discurso seguro e firme. Durante todo o discurso, o público se manifestou contra a gestora. Algumas pessoas viraram de costas.

Convidada pelo cerimonial do Palácio do Planalto para discursar para o público presente, Raquel se deparou com uma plateia que não escondeu a insatisfação com a tucana por ter adotado posição de neutralidade no segundo turno das eleições, em 2022, e se abstido de declarar apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Raquel citou seu início de governo, fez menção a prefeita de Serra Talhada Márcia Conrado e a presidente da FETAPE Cícera Maria, presentes ao evento; e lembrou Fernando Lyra, Eduardo Campos e Arraes como símbolos de democracia no Brasil.

Ao final do discurso, a governadora segurou na mão de Lula e falou: “Presidente Lula, eu quero dizer ao senhor que eu trabalharei mesmo para aqueles que agora manifestam a expressão de sua vontade, de seu desejo, e que estão de costas. Eu vou trabalhar por vocês e para vocês”.

Lula, por sua vez, discursou depois de assinar os decretos com os programas lançados e defendeu Raquel Lyra. A partir desse momento, também foram ouvidas vaias no discurso do presidente.

"Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Porque ela não está aqui porque quer estar aqui. Ela está aqui porque ela foi convidada por nós. [...] Nós precisamos compreender e conviver até com adversários. O que a gente não pode é aprender a conviver com inimigo. Ou seja, um adversário, eu debato com ele, eu sento com ele, eu faço muitas coisas com ele. Com inimigo eu não faço. E a diferença que eu quero fazer aqui e agora, para ficar muito claro, é que a governadora pode ser nossa adversária política, mas ela é governadora do estado, ela foi eleita e eu vou respeitá-la como governadora do estado. [...] Tudo que era anunciado era pequeno diante da necessidade de vaiar a governadora. Que pena, e não pode ser assim. Quando a gente convidar alguém para vir na casa da gente, e esse dono da casa sou eu, pode me vaiar à vontade, mas, por favor, respeitem meus convidados", disse Lula.

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