Convidada
pelo cerimonial do Palácio do Planalto para discursar para o público presente,
Raquel se deparou com uma plateia que não escondeu a insatisfação com a tucana
por ter adotado posição de neutralidade no segundo turno das eleições, em 2022,
e se abstido de declarar apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Raquel citou seu início de
governo, fez menção a prefeita de Serra Talhada Márcia Conrado e a presidente
da FETAPE Cícera Maria, presentes ao evento; e lembrou Fernando Lyra, Eduardo
Campos e Arraes como símbolos de democracia no Brasil.
Ao final do discurso, a
governadora segurou na mão de Lula e falou: “Presidente Lula, eu quero dizer ao
senhor que eu trabalharei mesmo para aqueles que agora manifestam a expressão
de sua vontade, de seu desejo, e que estão de costas. Eu vou trabalhar por
vocês e para vocês”.
Lula, por sua vez, discursou
depois de assinar os decretos com os programas lançados e defendeu Raquel Lyra.
A partir desse momento, também foram ouvidas vaias no discurso do presidente.
"Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Porque ela não está aqui porque quer estar aqui. Ela está aqui porque ela foi convidada por nós. [...] Nós precisamos compreender e conviver até com adversários. O que a gente não pode é aprender a conviver com inimigo. Ou seja, um adversário, eu debato com ele, eu sento com ele, eu faço muitas coisas com ele. Com inimigo eu não faço. E a diferença que eu quero fazer aqui e agora, para ficar muito claro, é que a governadora pode ser nossa adversária política, mas ela é governadora do estado, ela foi eleita e eu vou respeitá-la como governadora do estado. [...] Tudo que era anunciado era pequeno diante da necessidade de vaiar a governadora. Que pena, e não pode ser assim. Quando a gente convidar alguém para vir na casa da gente, e esse dono da casa sou eu, pode me vaiar à vontade, mas, por favor, respeitem meus convidados", disse Lula.
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