As operações ocorreram na
sexta-feira (3) e neste sábado na área do Pontal do Paranapanema. As
diligências foram decorrentes de mandados de prisões preventivas, pedidos e
autorizados pela Justiça, de líderes de movimento de invasão de terras. Segundo
a polícia, os alvos dos mandados exigiam vantagens financeiras de pelo menos
seis pessoas.
Em outro inquérito foram
realizadas buscas de pessoas que seriam as responsáveis por expulsar invasores
de terra e foram apreendidos dois fuzis calibre 556, duas espingardas calibre
12 e uma calibre 357.
“As prisões preventivas têm
como objetivo a interrupção do ciclo delitivo e promoção de prevenção geral e
paz no campo. É importante ressaltar que em nada se confundem com os atos
decorrentes do Carnaval de 2023, quando um grupo invadiu nove propriedades
rurais, mas sim visa a apuração do ciclo de violência decorrentes de extorsões
e dos disparos de arma de fogo, incluindo fuzil, o que colocou em risco número indeterminado
de pessoas”, informou a polícia em comunicado.
Por meio de nota, a FNL
(Frente Nacional de Luta), confirmou a prisão de Rainha e Lima e, por meio de
comunicado, afirmou que as detenções tem “cunho político” e, ao contrário, do
que disse a polícia, a organização atribui as prisões ao que chamam de
jornada de ocupações do Carnaval Vermelho.
“Essa prisão de cunho
político, tem nítida relação com a jornada de ocupações do Carnaval Vermelho,
sendo um ato de retaliação aos lutadores do povo sem terra. A FNL ganhou força
nos últimos anos ao realizar jornadas de luta no carnaval. O objetivo do
Carnaval Vermelho é trazer para a discussão à contradição de sermos um dos
países que mais produz alimentos no mundo, porém temos mais de 125 milhões de
brasileiros com alguma insegurança alimentar, sendo 58% dos brasileiros e
brasileiras, e o mais grave, são mais de 33 milhões com insegurança alimentar
severa.
O comunicado diz que Rainha
tem “direito de responder à acusação que for, em liberdade, não há fundamento
para uma prisão”.
“Exigimos a imediata liberdade e convocamos todos aqueles que lutam a se solidarizar, pois não podemos tolerar que o Estado haja de maneira arbitrária contra quem luta”, diz o comunicado da FNL. Da CNN Brasil
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