“Registramos as declarações
do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação, para encontrar
caminhos políticos para evitar a escalada na Ucrânia e corrigir erros de
cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e
considerando os interesses de todos os atores. Estamos examinando as
iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil
e, claro, levando em consideração a situação 'no terreno'", afirmou
Galuzin.
O vice-ministro também
afirmou que o ponto de vista do Brasil é importante, e que o país é um parceiro
estratégico para a Rússia. “Nós estamos interagindo de uma forma construtiva
nos Brics, no G20, na ONU e no Conselho de Segurança, no qual o Brasil tem um
assento como um membro não permanente”, afirmou ele, de acordo com a Tass.
Galuzin afirmou que a Rússia
ficou contente pelo fato de o Brasil não ter fornecido munição para a Ucrânia,
apesar da pressão dos Estados Unidos:
"Eu gostaria de
enfatizar que a Rússia valoriza a posição de equilíbrio do Brasil na atual
situação internacional, o Brasil rejeitou as medidas coercitivas unilaterais
tomadas pelos EUA e seus satélites contra nosso país e se recusou a fornecer
armas, equipamentos militares e munição para o regime de Kiev", disse ele.
O presidente Lula tem
afirmado que é favorável a criar um grupo de países que não se envolveram no
conflito —nem mesmo indiretamente— para intermediar um acordo para chegar ao
fim da guerra.
Em 10 de fevereiro, Lula se
encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e, segundo o
brasileiro, a guerra foi um dos temas.
Após a reunião com Biden,
Lula disse o seguinte:
"Eu falei com o presidente Biden o que eu já tinha falado ao presidente [Emmanuel] Macron ao chanceler alemão, Olaf Scholz, sobre a necessidade de criar um grupo de países que não estão envolvidos diretamente ou indiretamente na guerra da Rússia contra a Ucrânia para que a gente encontre possibilidades de fazer a paz. Ou seja, estou convencido que é preciso encontrar uma saída para colocar fim a essa guerra". Do G1
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