O número de desaparecidos
não foi atualizado ainda, mas, mais cedo, estava em 49. Os trabalhos
acontecem especialmente em bairros da costa sul da cidade de São Sebastião,
como a Vila do Sahy, área que concentra a maioria das vítimas da tragédia.
(Existe uma divergência
entre a Prefeitura de São Sebastião e a Defesa Civil do estado quanto ao número
de mortes na cidade. No final da tarde, a prefeitura contabilizava 46 mortes na
cidade; a Defesa Civil, 45.)
As buscas são feitas por
bombeiros, agentes da Defesa Civil e os próprios moradores. No domingo, helicópteros
da PM tiveram dificuldade para chegar nos pontos mais críticos devido ao mau
tempo. O Exército enviou aeronaves para ajudar nos trabalhos. A operação
envolve mais de 600 pessoas.
O Instituto Médico Legal
informou que recebeu 39 corpos de vítimas até o fim da tarde desta terça. 18 já
foram reconhecidos por parentes.
Com a liberação da
Rio-Santos até a Barra do Sahy e para aproveitar que a chuva parou
momentaneamente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pediu
que os turistas que desceram ao litoral para o carnaval deixem a região para
aliviar a pressão nas áreas mais afetadas. Já voltou a chover na região e
a previsão é de mais chuva nos próximos dias.
Os mercados chegaram a
ter filas de clientes preocupados em estocar mantimentos. Enfrentando
falta de água potável, limitação na venda de combustíveis e escassez
de alimentos, moradores relatam que encontraram um litro de água sendo
vendido por R$ 40: "Um absurdo".
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