"A gente não quer ser
coadjuvante. A gente quer cooperar com o Governo, mas não quer simplesmente
colocar 'sim' ou 'não', a gente quer discutir ideias. E o PL tem boas ideias
para Pernambuco", frisa Antunes, lembrando que o candidato do partido
ao Governo do Estado, Anderson Ferreira, ficou em terceiro lugar nas últimas
eleições.
"Creio que a bancada
independente vai ser a maior nesse primeiro momento", aposta Antunes,
acreditando que o Solidariedade e o União Brasil possam se juntar ao PL.
Para a cientista
política Priscila Lapa, a ideia de uma bancada independente traz um certo conforto
para o parlamentar, evitando ser taxado de incoerente ou agindo com
infidelidade partidária. "Um parlamentar de oposição tem muita dificuldade
de manter esse perfil, porque a divisão de recursos é muito desproporcional
entre quem é Governo e quem é oposição", analisa, acrescentando que
"ser de oposição é quase morrer à míngua". A cientista observa ainda
que participar da base do Governo também tem seu preço.
"Perante a opinião
pública, diante de algumas situações, não é confortável estar na base do
Governo. Uma bancada independente é uma proteção para o deputado que quer
acessar os recursos quando lhe é conveniente e quer se posicionar como oposição
também quando lhe convém", explicita.
Priscila Lapa avalia que a proposta desse tipo de bancada pode ser vista como uma tentativa de conciliar um país que mostrou as dificuldades surgidas diante da polarização em nível nacional. "A gente teve um ciclo agressivo de direita, rapidamente interrompido por um novo governo do PT. Muitos deputados se incomodam e veem que esse caminho do radicalismo não foi profícuo e acabou trazendo algumas mazelas, acentuando alguns problemas", registra. Da Folhape
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