— A área mais priorizada é a
Saúde. Por quê? O orçamento da Saúde de 2023 está com R$ 16,6 bilhões a menos
do que o de 2022. E ainda tem fila do SUS para cirurgias eletivas,
principalmente por causa da Covid, que precisa de uma corda adicional para
fazer mutirões e vencer essas filas. Então, o orçamento da saúde, entre todos,
é o que está mais contemplado. Em segundo lugar, o da Educação, porque as
universidades, a merenda escolar, vocês estão acompanhando e vendo que não tem
recursos para nada — disse Castro após sair da reunião em hotel da região
central de Brasília.
Na segunda-feira, Castro
apresentará um relatório com as modificações, levando em conta a aprovação da
"PEC da Transição", que deve ocorrer até quarta-feira no plenário da
Câmara dos Deputados. A proposta amplia a possibilidade de gastos do governo em
R$ 168 bilhões por dois anos. Parte será usada para manter o Bolsa Família em
R$ 600 mensais e acrescentar R$ 150 por criança menor de seis anos. Mas a PEC também
vai abrir um espaço de R$ 75 bilhões no orçamento de 2023, em comparação com a
proposta apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Na reunião em que Castro
apresentou os números a Lula, também estavam o futuro ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), o senador
eleito Wellington Dias (PT-PI) e a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann
(PR).
— Eu devo apresentar meu relatório amanhã à noite. Como está sendo criado um espaço orçamentário com a aprovação da PEC, fomos mostrar como esse espaço seria recomposto. Estamos seguindo a sugestão da equipe de transição e apresentando as modificações que a gente julgava necessárias. De forma tal que ficaram todos muito esclarecidos.
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