Os atos começaram após a
prisão de um indígena conhecido como José Acácio Tserere Xavante, em razão da
participação em atos antidemocráticos, nesta segunda. A prisão dele foi
determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e atendeu a um pedido da
Procuradoria-Geral da República.
A Secretaria de Segurança do
Distrito Federal informou "que as forças de segurança reforçaram a
atuação, em toda área central do capital, para controle de distúrbios civis, do
trânsito e de eventuais incêndios".
O trânsito de veículos na
Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região
central está fechado até nova mudança de cenário, ainda de acordo com a
secretaria. A orientação é que motoristas evitem a região.
O governador Ibaneis Rocha
(MDB) disse: "Por enquanto estamos agindo com as forças policiais. Todas
as nossas forças policiais (...) estão nas ruas".
Os atos de vandalismo são
cometidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam os
resultados das eleições presidenciais, vencida por Lula (PT), diplomado nesta
segunda-feira pelo TSE.
Nenhum representante do
governo Bolsonaro falou sobre os casos de violência. Tiros de borracha e bombas
de efeito moral foram lançadas. A Polícia Federal não se manifestou.
Após vandalizar carros no
estacionamento da Polícia Federal, o grupo de bolsonaristas radicais se dividiu
e seguiu pela Asa Norte, onde os atos de vandalismo continuaram. Carros e, pelo
menos um ônibus foram queimados.
Um shopping fechou as
portas. O grupo chegou a fechar uma via.
Pedaços de pedra, paus e
galhos de árvores foram colocados para impedir o trânsito na W3 Norte.
O futuro ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino (PSB) disse por meio de uma rede social que repudia os atos. “O governo federal segue omisso diante dessa situação grave absurda", disse.
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