segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Bolsonaristas radicais tentam invadir prédio da PF e incendeiam carros e ônibus em Brasília

                     Apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília na noite de segunda-feira (12). Carros e ônibus foram danificados e incendiados. A Polícia Militar entrou em confronto com os bolsonaristas. Os atos começaram em frente ao prédio da Polícia Federal, na Asa Norte e seguiram até o Setor Hoteleiro Norte.

Os atos começaram após a prisão de um indígena conhecido como José Acácio Tserere Xavante, em razão da participação em atos antidemocráticos, nesta segunda. A prisão dele foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

A Secretaria de Segurança do Distrito Federal informou "que as forças de segurança reforçaram a atuação, em toda área central do capital, para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios".

O trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está fechado até nova mudança de cenário, ainda de acordo com a secretaria. A orientação é que motoristas evitem a região.

A vigilância foi reforçada no hotel onde está Lula, presidente eleito, está hospedado, segundo a Secretaria de Segurança do DF.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse: "Por enquanto estamos agindo com as forças policiais. Todas as nossas forças policiais (...) estão nas ruas".

Os atos de vandalismo são cometidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam os resultados das eleições presidenciais, vencida por Lula (PT), diplomado nesta segunda-feira pelo TSE.

Nenhum representante do governo Bolsonaro falou sobre os casos de violência. Tiros de borracha e bombas de efeito moral foram lançadas. A Polícia Federal não se manifestou.

Após vandalizar carros no estacionamento da Polícia Federal, o grupo de bolsonaristas radicais se dividiu e seguiu pela Asa Norte, onde os atos de vandalismo continuaram. Carros e, pelo menos um ônibus foram queimados.

Um shopping fechou as portas. O grupo chegou a fechar uma via.

Pedaços de pedra, paus e galhos de árvores foram colocados para impedir o trânsito na W3 Norte.

O futuro ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino (PSB) disse por meio de uma rede social que repudia os atos. “O governo federal segue omisso diante dessa situação grave absurda", disse. 

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