O centro é referência no
atendimento de gestantes de alto risco no estado. Diretora-executiva da
maternidade, Benita Spinelli relatou que a unidade foi surpreendida pelo surto
e precisou restringir, desde o domingo (6), as visitas para evitar a
transmissão da doença.
"A gente tem pedido um
apoio incondicional [da regulação de leitos] para dar uma folga para o Cisam,
para que a gente possa atender a essa demanda que chegou de uma forma tão
inesperada. Conseguimos o mínimo de estruturação interna para isolar,
[...] mas ainda não é o ideal", disse Benita.
A gerente da unidade
neonatal, Manuela Nóbrega, afirmou que os setores não são adequados para isolar
pacientes e que há pessoas com e sem Covid compartilhando o mesmo espaço, por
falta de estrutura.
"É um cenário que
preocupa muito a gente porque todos os setores de alto risco do hospital estão
com pacientes com Covid. [...] A gente tenta deixar os positivos em um local
isolado. Porém, não tem banheiro que não seja compartilhado. Tem local
superlotado, e a gente não consegue deixar o paciente a dois metros de
distância do outro", contou Manuela.
O hospital informou que
pediu ao governo do estado para restringir o plantão, ou seja, para que não
fossem enviados mais pacientes, a fim de que seja possível fazer o isolamento e
diminuir a superlotação da maternidade. Em alguns locais, onde deveria
haver 15 leitos, estão mais de 20, segundo os profissionais de saúde.
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