sábado, 5 de novembro de 2022

Brasil chega na COP27 com altas expectativas para acordos climáticos

                    Com a participação de representantes de mais de 150 países, a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP27) começa neste domingo (6/11) em Sharm el-Sheikh, no Egito. Além dos enviados pelo governo federal, o encontro contará com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados, que chegam à África com grandes expectativas para a agenda ambiental brasileira dos próximos quatro anos.

Durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) o Brasil recebeu duras críticas de órgãos de proteção ao meio ambiente nacionais e internacionais sobre a gerência da agenda ambiental por parte do governo federal. Entre elas está a baixa fiscalização de crimes contra a fauna e a flora, além do sucateamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A campanha de Lula contou com o apoio de diversas entidades de proteção ao meio ambiente e nomes referentes no cenário nacional e mundial, entre eles a ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva. Ambientalistas esperam que a nova gestão reafirme o compromisso com a causa ambiental e coloque novamente o país em destaque na preservação e no desenvolvimento sustentável.

Durante a COP26, em Glasgow, no Reino Unido, o governo Bolsonaro fechou acordos importantes para proteção do meio ambiente, como a neutralização de dióxido de carbono até 2028, redução das emissões de metano em até 30% e o compromisso para reverter a perda florestal e a degradação do solo até 2030.

Entretanto, a gestão Bolsonaro não apresentou ações concretas para cumprir os acordos e chega ao Egito sem apresentar bons resultados sobre a preservação do meio ambiente e a redução de gases de efeito estufa.

Entre os dados da gestão Bolsonaro estão o aumento de 12,2%, em 2021, de emissões de gases de efeito estufa segundo a 10ª edição do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (Seeg).

Relatório do Seeg aponta também que 81% das emissões de metano são oriundas dos incêndios florestais que acontecem nas áreas desmatadas, em 2020. 

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