"Um presidente da
República não pode governar seu país sem conversar com os governadores e sem
conversar com os prefeitos", afirmou Lula. "Eu estou dizendo todo dia
que, se ganhar as eleições, logo no começo, no mês de janeiro, eu vou ter uma
reunião com os governadores para repactuar o pacto federativo. E depois eu vou
conversar com os prefeitos", disse o petista, durante discurso na Vila
Madalena, Zona Oeste de São Paulo.
Lula disse também que os
prefeitos são os que recebem pressão direta dos eleitores. "É na cidade
que o povo vai na casa do prefeito xingar o prefeito, as vezes até incentivado
por vereadores", brincou Lula. "Só tem que perguntar o seguinte:
quantas coisas um presidente da República fez? Eu lembro que teve um tempo que
vocês eram recebidos com cachorro policiais", acrescentou.
Os representantes de
municípios brasileiros entregaram a Lula um documento defendendo medidas como
uma "profunda revisão do pacto federativo", apoio à Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 122/2015, que veda a criação de novos encargos a
municípios sem alocação de recursos para financiar, apoio na revisão do sistema
tributário atual, entre outras medidas. Em 19 de outubro, o presidente Jair
Bolsonaro (PL) recebeu o mesmo documento, intitulado Carta do movimento
municipalista brasileiro aos candidatos à Presidência da República.
Aos prefeitos presentes, Lula prometeu cumprir pelo menos parte das reivindicações. "Se a gente ganhar as eleições, os prefeitos serão tratados com muita dignidade, com muita deferência, com muito respeito, e posso dizer para vocês que muitas coisas que vocês reivindicam são simplesmente obrigação do Estado", disse Lula, que também defendeu a relação que mantinha com os municípios durante seus governos. "Nós criamos na Casa Civil uma sala para prefeitos. Nós criamos em cada superintendência da Caixa Econômica, em cada estado, uma sala para atender prefeitos", declarou.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário