Associando novamente os
eleitores do primeiro colocado nas intenções de voto, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), ao crime, Bolsonaro afirmou que "quando ele me
passou durante a apuração, onde teve festa no Brasil? Só nos presídios, mais em
lugar nenhum". O presidente também reforçou o discurso de que a eleição
seria uma luta do bem contra o mal, e que sua vitória seria o bem, que sempre
acaba vencendo. O chefe do Executivo participou de comício em Duque de Caxias,
no Rio de Janeiro, onde faz campanha nesta sexta-feira (14).
Mais cedo, o candidato do PL
deu uma entrevista a podcasts de apoiadores sobre futebol, na qual afirmou que
“o Palmeiras foi rebaixado duas vezes, e voltou. Mas na política isso não
ocorre. A Venezuela foi rebaixada não volta mais, a Argentina tem 40% do seu
povo na linha da miséria, o Chile vai no mesmo caminho, a Colômbia também”.
Bolsonaro também disse não
ser o “melhor cara do mundo”, mas que a alternativa agora seria ele ou “o outro
cara”. Seguindo nas metáforas com o futebol, destacou que não seria somente ele
ou o adversário a chegar ao Planalto, se eleito, mas um time inteiro. “É um dia
decisivo no dia 30, não é apenas um cara que vai chegar lá, é um time todo.
Veja quais são os atletas do Lula e quais são os atletas do Bolsonaro”,
questionou.
Já no estado do Rio de
Janeiro, em Duque de Caxias, durante comício, o presidente provocou os
eleitores de Lula, dizendo que eles sequer sabem porque votaram no petista.
Apesar de ser candidato à
reeleição, Bolsonaro reforçou o discurso de ser o candidato “contra o sistema”,
garantindo ter realizado um “governo sem corrupção”, ao desconsiderar todas as
denúncias de investigação no seu governo.
Contando com o entusiasmo da plateia do comício, o candidato voltou a defender a redução da maioridade penal e, com menos entusiasmo dos presentes, o excludente de ilicitude para policiais. E ressaltou, mais uma vez os feitos do seu governo, como o preço da gasolina, “um dos mais baixos do mundo”, segundo o presidente, e o Auxílio Brasil de R$ 600.
Participaram do evento, ao
lado de Bolsonaro, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o
senador reeleito Romário (PL), e a deputada Clarissa Garotinho (União).
Um dos anfitriões do comício era o ex-deputado Washington Reis (MDB), que desistiu de disputar a vaga de vice-governador do estado Rio de Janeiro na chapa de Cláudio Castro depois da ameaça de provável enquadramento na lei da Ficha Limpa em função das condenações, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a sete anos de prisão por crime ambiental.
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