A negociação, feita com o laboratório
dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas). Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50
mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.
De acordo com o ministro, as
vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há
recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga.
Entre os grupos específicos
estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e
pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que
uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar
um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o
material contaminado”, disse Queiroga.
O ministro da Saúde também
reforçou as diferenças entre a varíola dos macacos e a covid-19. Segundo
Queiroga, além da letalidade, o vírus da covid-19 apresentou inúmeras mutações
no decorrer da pandemia, o que não se observa com a varíola dos macacos, que
foi mapeada pela primeira vez na África, em 1976.
Queiroga reforçou ainda que
os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em
estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade
de progressão dos casos é menor e nós estamos numa fase de platô com queda.
Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.
Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.
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