Ao todo, foram detectados
59.072 casos de doações ou gastos potencialmente irregulares, informou a Justiça
Eleitoral. De acordo com o TSE, os casos agora serão apurados “com o
levantamento de provas materiais e de informações mais aprofundadas”.
As suspeitas foram
alcançadas por meio do cruzamento de dados de diferentes órgãos de controle,
como o Tribunal de Contas da União (TCU), a Receita Federal, o Conselho
de Controle de Atividades Econômicas (Coaf) e a Polícia Federal (PF).
No caso dos gastos, chama a
atenção dos órgãos de controle quando, por exemplo, há fornecedores com número
muito pequeno de funcionários, ou com um dos sócios como beneficiário de programas
de transferência de renda como o Auxílio Brasil. Levantam suspeita
também os casos de empresas criadas neste ano e tendo como sócio algum filiado
a partido ou parente de candidato.
No lado das receitas, as principais suspeitas recaem sobre doações feitas por pessoas beneficiárias de programas sociais ou com renda incompatível com o valor doado. Foram identificados, por exemplo, seis doadores falecidos e 190 desempregados.
“Ainda despertou o interesse
dos analistas 10.296 situações em que um mesmo candidato recebeu numerosas
contribuições feitas por diferentes empregados de uma mesma empresa”, disse o
TSE.
Caberá agora ao Ministério Público Eleitoral (MPE) investigar esses casos suspeitos. Uma nova rodada de cruzamento de dados ocorrerá após a prestação de contas final do primeiro turno, que deve ser entregue por todos os candidatos até 2 de novembro.
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