“O governo prefere ficar
contando lorotas, prefere ficar contando mentiras do que governar. O que a
gente está percebendo é que ele não trabalha mais. Ele nunca governou. Agora
ele não governa e não trabalha”, disse, criticando também o desmonte do
programa Farmácia Popular, muito importante para garantir aos mais pobres
acesso aos medicamentos.
Lula lembrou o fim do
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no governo Bolsonaro e
também mencionou o fato de o valor de repasse do governo federal para a merenda
escolar estar há cinco anos sem reajuste. “Isso significa que a qualidade da
merenda escolar caiu profundamente”, disse, acrescentando que a fome não tem
tempo de esperar.
“Quem está com fome, precisa
comer e o governo tem que trabalhar de forma muito rápida para aumentar a
capacidade produtiva do país, para baratear o custo do alimento e fazer para
aquelas pessoas que não podem comprar até o governo dar o alimento, sem nenhum
bandido ameaçando a liberdade política de qualquer pessoa que precisa de uma
cesta básica”.
Em ato
público após a conversa com os jornalistas, Lula voltou a abordar o
drama da falta de comida nos lares brasileiros e lembrou que os governos
petistas tiraram o Brasil do Mapa da Fome, fizeram com que 36 milhões de
pessoas saíssem da situação de miséria absoluta e outros 42 milhões atingissem
poder de consumo de classe média baixa.
“As pessoas estavam felizes.
As pessoas tinham dinheiro para comprar o que comer, as pessoas tinham dinheiro
para viajar, as pessoas tinham dinheiro para ir no restaurante uma vez por mês
levar seus filhos”, disse, afirmando ainda que a inclusão social, com pobres
podendo viajar de avião, incomodou alguns que achavam que os aeroportos estavam
virando rodoviária.
Lula afirmou que o Brasil,
maior produtor de carne do planeta, não pode continuar assim, com pessoas na
fila do açougue em busca de osso para a sopa ou comendo carcaça de frango,
pescoço e pé por não ter dinheiro para compra peito de frango ou sobrecoxa.
“As pessoas quando não comem vão ficando com o rosto sofrido, porque a fome é feia. A fome é dolorida e eu sei o que é a fome porque fui comer pão pela primeira vez com 7 anos de idade. E eu sei o que que é uma mãe de manhã levantar com vontade de dar um bom café para seu filho e não ter, de dar almoço e não ter”.
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