Em
novembro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo
Tribunal Federal (STF) anularam as provas da ação e asseguraram o foro privilegiado
do político. O MP do Rio, então, pediu arquivamento do processo, mas, de acordo
com a Procuradoria-geral de Justiça, a decisão pode gerar questionamentos.
O
filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PL) é acusado de ter contratado
funcionários fantasmas que lhe devolviam a maior parte dos salários pagos pela
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Outras 16 pessoas também
tinham sido denunciadas pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro,
organização criminosa e apropriação indébita.
Procurada
pelo Correio, a defesa do senador Flávio Bolsonaro disse, em nota, que ainda
não tem acesso aos autos da representação do MP. “Mais uma vez, o Ministério
Público ignora o sigilo imposto ao caso e fornece informações de processo
sigiloso, constando inclusive teor de petição e nota sobre o tema. A defesa,
mais uma vez, se insurge contra esse comportamento reiterado da chefia do MP e
comunicará ao CNMP, uma vez que é inadmissível a postura de alguns membros do
MPRJ”, diz o comunicado.
As
suspeitas envolvendo Flávio Bolsonaro vieram à tona no final de 2018 com a
revelação de um relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) apontando movimentações vultosas de recursos por Fabrício
Queiroz, que era funcionário do seu gabinete na Alerj.
Queiroz,
amigo antigo da família Bolsonaro, é acusado pelo Ministério Público de ser o
operador do esquema de rachadinha — ou seja, seria ele o responsável por
gerenciar a contratação dos funcionários fantasmas, o recolhimento dos salários
e o repasse desses valores ao filho do presidente.
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário