A
decisão do tucano foi anunciada um dia antes de a executiva do PSDB se
reunir para definir como o partido se posicionará na disputa presidencial de
outubro.
Em
seu pronunciamento, o ex-governador afirmou que o Brasil "precisa de uma
alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos".
"Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da
cúpula do PSDB. Aceito esta realidade de cabeça erguida", afirmou o
ex-governador.
Presente
no anúncio de Doria, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, defendeu
uma candidatura única com MDB e Cidadania para as
eleições de outubro.
"Nós
temos um entendimento de diálogo com o Cidadania e com o MDB e
nós vamos dar um passo à frente agora. A construção agora não é só definir o
nome - e o nome de Simone é um nome posto nessa construção -, mas agora
precisamos construir um projeto de compromisso de programa com o Brasil",
disse Araújo.
Momentos
depois da desistência do ex-governador, Simone Tebet (MDB) afirmou que
espera contar com "sugestões" de Doria para o programa de
governo dela.
"Doria
nunca foi adversário. Sempre foi aliado. Sua contribuição com a luta pela vacina
jamais será esquecida. Vamos conversar e receber suas sugestões para nosso
programa de governo", disse em nota.
Segundo
apurou o Blog da Julia Dualibi, Doria teria dito a aliados que ficou
aliviado com a decisão e que deve se dedicar a um projeto empresarial.
Em
novembro do ano passado, Doria foi escolhido como pré-candidato do PSDB à
Presidência da República ao derrotar, em eleição interna, o ex-governador do
Rio Grande do Sul Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto.
Na ocasião, após um processo tumultuado, o ex-governador de São Paulo recebeu 53,99% dos votos, enquanto Leite obteve 44,66% e Virgílio, 1,35%.
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