De
acordo com a Chefe do Departamento de Fiscalização do Coren-PE, Ivana Andrade,
a autarquia já tinha relatado, em outras ocasiões, os mesmos problemas
encontrados na fiscalização desta segunda. “Do relatório que fizemos,
destacamos a superlotação em várias áreas, déficit de pessoal e problemas
estruturais que não dão segurança aos pacientes nem para os profissionais
exercerem suas atividades. Quando a equipe chegou à unidade, à noite, os
reparos provisórios foram feitos para dar continuidade à assistência, mas
cobramos a solução definitiva do que já cobrávamos em outras fiscalizações de
rotina”, explicou Ivana.
Os
fiscais constataram ainda vários outros pontos de infiltração, com paredes
mofadas; posto de enfermagem sem condições adequadas; e local de repouso dos
profissionais insalubre. No incidente de ontem, ninguém se feriu, mas expôs
ainda mais os problemas recorrentes na maior emergência pública do Estado.
“O
Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco exige que o Governo de Pernambuco
tome providências em relação a todos os problemas listados para não colocar em
risco a vida e a integridade dos pacientes e dos profissionais, que souberam
conduzir com maestria a remoção dos pacientes da área atingida naquela situação
complexa”, afirmou o presidente da autarquia, Gilmar Júnior. “O Departamento
Jurídico foi acionado e cobrará as devidas providências para essas e outras
situações desastrosas as quais os profissionais estão sujeitos diariamente no
Hospital da Restauração e na maioria dos hospitais públicos estaduais”,
completou Gilmar.
Além do Coren-PE, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) estabeleceu esta terça-feira (03) como prazo final para que explicações sobre o desabamento de parte do teto da ala de emergência do Hospital da Restauração.
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