A França optou
por continuar com um líder pró-europeu, que também se tornou o primeiro a
conseguir a reeleição desde 2002, quando o conservador Jacques Chirac venceu o
pai de sua rival deste domingo, o ultradireitista Jean-Marie Le Pen.
A
vitória de Macron distancia o projeto de ruptura da candidata do RN, de 53
anos, que defendia a exclusão de estrangeiros dos benefícios sociais,
inscrevendo a "prioridade nacional" na Constituição, e o abandono do
comando integrado da Otan.
Porém,
apesar das advertências sobre o "perigo" extremista, a extrema-direita
tem feito avanços constantes a cada eleição desde 2002. Com 41,8% a 42,4%
dos votos, segundo estimativas, Le Pen alcançou seu melhor resultado.
"O
resultado por si só representa uma brilhante vitória", disse a herdeira da
Frente Nacional (FN) a seguidores desapontados em seu quartel-general.
"Vou seguir meu compromisso com a França e os franceses (...) Vou lutar
esta batalha", acrescentou.
Comemorações
explodiram entre a população presente no Campo de Marte, ao pé da Torre Eiffel,
onde Macron deve se dirigir a seus apoiadores, após a divulgação das primeiras
estimativas.
Mas "quando vemos uma extrema-direita acima de 40%, temos que continuar trabalhando, unir o país, ter um projeto político e uma maioria parlamentar", disse o ministro de Assuntos Europeus, Clément Beaune.
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