sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Arcoverde: Oposição pede vistas de projetos que tratam de mensalidade da AESA com apoio de vereadores do governo

                        Depois da denúncia postada na Folha ainda na noite de ontem sobre a cobrança indevida dos descontos sobre as mensalidades dos alunos da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde – AESA, o governo Wellington Maciel (MDB) sofreu uma derrota na manhã desta sexta-feira (25) na tentativa de aprovar de toda forma projetos que criava um tipo de refis e paralelo a isso o que reduzia de 22% para 12% o desconto nas mensalidades pagas até a data de vencimento. Vereadores da oposição e do governo pediram vistas aos projetos.

A primeira a pedir vista foi a vereadora Célia Galindo (PSB) que criticou a atitude da presidência da AESA de reduzir o desconto por conta própria, desrespeitando a lei nº 015/2020 e a Câmara de Vereadores, única autoridade constituída para legislar no âmbito do município. Ela também disse que além de ter que devolver o que foi cobrado indevido, os responsáveis pelo que ela chamou de “crime” teriam que responder por isso.

A vereadora Zirleide Monteiro (PTB) também endossou o pedido de vistas fazendo uma nova denúncia contra a presidência da AESA. Segundo a parlamentar trabalhista, o atual presidente, Alexandre Lira, recebeu salário como Presidente da autarquia e como professor da mesma instituição, o que não seria legal. “Dinheiro público não pode ser tratado de qualquer forma”, afirmou.

Outro vereador da oposição que questionou os projetos e endossou o pedido de vistas foi Rodrigo Roa (Avante) questionando “por que tirar o desconto de 22% dos alunos se a pandemia ainda não acabou? Fica apenas os 12% de desconto até o dia 30 após esse prazo diminui para 8%”. Rodrigo, assim como Célia e Zirleide, reforçaram o pedido de documentos da AESA sobre a real situação financeira da autarquia.

Não bastassem os vereadores da oposição, o pedido de vistas foi ainda endossado pelos vereadores Sargento Brito (PTC), João Taxista (PSB) e João Marcos (MDB). Apesar da convocação extraordinária ter sido feita para debater e vota apenas o projeto nº 02, a liderança do governo insistia em votar também o projeto que tratava da redução do desconto sobre as mensalidades, sob ameaça das aulas presenciais não voltarem e serem apenas remotas.

Diante dos fatos, o presidente da casa legislativa, o vereador Wevertton Siqueira – Siqueirinha (PSB), ressaltou que as denúncias feitas durante a sessão sobre as atitudes da presidência da AESA são graves e precisam ser investigadas à fundo, tecendo séria críticas ao comando da instituição, citou a existência de um pedido de CPI que tramita já na área jurídica da Câmara, e concedeu pedido de vistas aos projetos, encerrando a sessão extraordinária.

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