Segundo
o senador, a decisão do PT se deu pela demora da confirmação de um candidato
pelo PSB. “A decisão final será da Frente Popular e da direção nacional do PT
que chamou para si a última palavra em relação a todos os estados em que o
partido apresenta o desejo ou a vontade de ter uma candidatura. Então eu acho
que o PT não pode ser excluído logo de cara dessa disputa. Óbvio que o PSB tem
um nome que seria natural que é o do ex-prefeito Geraldo Julio que fez uma
excelente administração na cidade do Recife, conseguiu eleger o seu sucessor,
mas até o presente momento ele não assumiu essa candidatura. Eu imagino que,
posso estar enganado, que uma chapa formada por mim como candidato a governador
e Paulo Câmara como candidato a senador com o apoio de Lula, é uma chapa quase
imbatível,” afirmou.
Para
justificar a sua candidatura, Humberto Costa falou ainda que a sua jornada
política é compatível com a vaga. “Eu tenho um currículo de deputado estadual e
federal, vereador mais votado da história do Recife, secretário municipal de
saúde, secretário das cidades, ministro da saúde, duas vezes senador, inclusive
o mais votado em 2018. Então eu tenho um lastro para ter pelo menos o meu nome
analisado pela Frente Popular,” enfatizou.
Mesmo
com os argumentos do petista, Paulo Câmara não parece convencido da sua
necessidade de abandonar o cargo de Governador do Estado oito meses antes do
final do mandato. “Ele me disse que permanece até o final do mandato se não
houver nenhuma mudança no posicionamento do PSB. E eu acho um grande
desperdício porque o governador Paulo Câmara está fazendo um grande governo,
acho que vai sair consagrado como um dos melhores governadores que Pernambuco
já teve, uma pessoa que tem feito um governo sem máculas, que não tem nenhum
tipo de acusação séria contra si e uma liderança que hoje conduz a Frente
Popular. Então simplesmente ele voltar para casa, voltar pro Tribunal de
Contas, acho que é um desperdício”, avaliou Humberto Costa.
Caso a posição do PSB mude e o então governador decida disputar a eleição, a
vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), iria assumir até o final do mandato,
sendo a primeira mulher a assumir efetivamente o cargo no Estado.
Mesmo confirmando a sua vontade de assumir a liderança em Pernambuco, o parlamentar se diz tranquilo desde que Lula seja eleito para a Presidência da República. “ Estamos aqui para seguir a decisão do partido, eu inclusive tenho uma posição muito tranquila porque estou no meio do meu mandato, eu tenho hoje uma legitimidade dentro do senado federal, se eu não for governador, mas o presidente Lula ganhar a eleição, eu tenho certeza de que lá no senado eu vou exercer um papel político importante,” finalizou. Da Folhape
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