Na
sexta-feira, ele se reuniu com o ex-ministro do governo Temer Aloysio
Nunes Ferreira, que também foi candidato a vice na chapa tucana de Aécio
Neves em 2014.
Segundo
o ex-ministro, Lula tem buscado rivais antigos, mas que hoje se opõem
ao governo de Jair Bolsonaro, para, ainda que não consiga apoio já na
eleição, como deve acontecer no caso de Alckmin, construir pontes que o
ajudem num eventual governo.
Cientes
de que um apoio já na eleição, ou ao menos no primeiro turno, pode ser difícil,
aliados do petista afirmam que a estratégia é importante para abrir diálogo e
também preparar apoio para a eventualidade de o presidente Jair Bolsonaro questionar
o resultado eleitoral se sair derrotado.
Antes
de Aloysio, Lula já havia se encontrado, no ano passado, com o ex-governador de
Goiás Marconi Perillo, o ex-senador Arthur Virgílio (AM), o senador licenciado
Tasso Jereissati (CE) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo a
assessoria de imprensa do Instituto FHC não há novas reuniões previstas.
A ala do PSDB procurada por Lula não ocupa mais cargos na direção do partido e hoje tem bem menos influência nas decisões da legenda. Lula tem buscado nomes, como o de Tasso Jereissati, que não são aliados do pré-candidato tucano à presidência, o governador de São Paulo João Doria.
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