O
último recorde de casos em 24 horas na Espanha, um dos países mais afetados na
primeira onda da pandemia, era de 39.000 e foi alcançado há quase um ano, em 13
de janeiro.
Hoje,
a incidência chegou a 695 casos por 100.000 habitantes em 14 dias. Além disso,
a ômicron representou 47% dos novos casos registrados entre 6 e 12 de
dezembro.
Com
cerca de 47 milhões de habitantes, a Espanha registra um total de 5.585.054
contágios desde o início da pandemia.
O
governo se reunirá nesta quarta-feira com as administrações regionais, que têm
competência em matéria sanitária, para avaliar medidas adicionais para fazer
frente à nova onda de propagação do vírus.
A
Catalunha, uma das regiões mais populosas do país, anunciou hoje que pedirá à
Justiça autorização para aplicar novas restrições, entre elas o toque de
recolher entre 01h00 e 06h00 da manhã e o fechamento de discotecas a partir da
noite de quinta-feira.
Nas
últimas semanas, algumas autoridades regionais ampliaram o uso do passaporte
sanitário para acesso a locais públicos.
A
Espanha é um dos países com maior taxa de vacinação da Europa, com 89,7% da
população maior de 12 anos totalmente vacinada. Além disso, o país
foi um dos primeiros do continente a iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11
anos, em 15 de dezembro.
A
variante ômicron foi detectada pela primeira vez em novembro na
África do Sul e tem se espalhado rapidamente por ser altamente contagiosa, o
que levou diversos países a endurecer as restrições sanitárias.
A ômicron é
agora dominante na Dinamarca, que também registrou um recorde de casos em 24
horas nesta terça-feira, enquanto nos Estados Unidos a variante Ômicron do novo
coronavírus fez sua primeira vítima fatal, informou o serviço de saúde pública
do Condado de Harris, no Texas, nessa segunda-feira (20). O homem tinha entre
50 e 60 anos de idade e não era vacinado, de acordo com informações da ABC
News.
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