Segundo
o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do
MPPE, o valor desviado é de R$ 30 milhões em sonegação. A ação teve também
apoio das polícias Militar e Civil e da Secretária da Fazenda do estado
(Sefaz).
Em
nota, o promotor de justiça Russeaux Araújo explicou que os criminosos abriam
empresas de fachada para gerar créditos fictícios, ao invés de pagar os
impostos. Para isso, eles utilizavam “laranjas”, como empregados e parentes no
quadro societário, para se desviar da responsabilidade tributária.
Ao
todo, são 11 pessoas físicas e sete empresas investigadas por suspeita de
envolvimento nos delitos, sendo uma delas uma distribuidora de água, apontou o
Gaeco.
Na
operação desta quinta, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, além
dos dois de prisão preventiva, para dar continuidade às investigações iniciadas
há um ano e, entre outros pontos, identificar se o prejuízo aos cofres públicos
é maior.
Houve
apreensão de aparelhos celulares dos alvos da operação, dinheiro em espécie,
armas, computadores, comprovantes de pagamento, livros de movimentação
contábil, contratos, escrituras de bens e outros documentos.
Os
mandados foram cumpridos em empresas e residências no Recife, nos bairros Santo
Amaro, Ipsep e Paramirim; em Jaboatão dos Guararapes, nos bairros Curado,
Marcos Freire e Candeias; em Olinda, no bairro de Casa Caiada e no município de
Paulista, no bairro de Nossa Senhora do Ó, além de Caruaru, Gravatá, Sairé e
Abreu e Lima.
As
duas pessoas presas foram encaminhadas para audiência de custódia e, em
seguida, levadas para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande
Recife, segundo o MPPE.
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