De
acordo com informações da prefeitura, dos R$ 80.943.046,19 depositados na conta
do Fundef, em julho de 2020, R$ 56.655.341 foram gastos, sendo alguns recursos
utilizados de forma indevida, como R$ 16 milhões que foram destinados a
pagamentos de honorários advocatícios.
Segundo
informações do sub-procurador da cidade do Paulista, Khalil Gibran, o município
recebeu em julho de 2020 um total de R$ 80.943.046,19, referentes aos
precatórios da Fundef. Do total recebido, R$ 56.655.341 foram gastos pela
gestão passada, sendo alguns valores de forma indevida, incluindo honorários
advocatícios.
Informação
rebatida pelo ex-secretário de Relações Jurídicas do município Fabiano
Mendonça, que informou que o valor repassado correspondia a duas partes, uma
principal (voltada exclusivamente para a educação) e outra de juros
processuais, que podiam ser aplicados no Tesouro municipal, que serviram para
pagar os trabalhos jurídicos.
Mas,
de acordo com Khalil, essa é uma "premissa totalmente equivocada". De
acordo com o sub-procurador, "se você tem um prejuízo, o que você tiver de
juros é para recompor os danos, então essa é uma saída jurídica que eles
encontraram que não procede. O acessório acompanha o principal, qual é o
principal? o valor todo. Então, se o acessório acompanha o principal, os juros também
compõem", não podendo ter sido usados os valores referentes aos juros em
outro campo, que não a educação.
Khalil Gibran também contou que houve um percentual gasto pela gestão anterior com folha de pagamento de professores, procedimento que não poderia ter sido feito, já que o precatório do Fundef deve ser voltado exclusivamente para manutenção e desenvolvimento do ensino. A informação foi negada pelo ex-secretário de Educação, Carlos Júnior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário