A
quarentena, adotada por causa da piora na pandemia em Pernambuco, foi anunciada
na segunda (8). As medidas mais rígidas entram em vigor na quinta (18) e seguem
até 28 de março, nos 184 municípios do estado, menos no distrito de Fernando
de Noronha.
Coibir
as festas clandestinas é um dos maiores desafios das autoridades em meio à
pandemia da Covid-19. Desde janeiro deste ano, eventos estão
proibidos por decreto do governo pernambucano.
Na
sexta-feira (12), grupos foram flagrados bebendo e dançando sem máscaras,
em barcos no Rio Capibaribe, no Centro do Recife. No domingo
(14), 81 pessoas foram levadas para a delegacia de Camaragibe,
na Região Metropolitana, após um evento ilegal em Aldeia.
Ao
considerar o enquadramento em organização criminosa, o MPPE pretende ampliar a
punição, somando as penas com as previstas por infração de medida sanitária.
De
acordo com o Código Penal, o crime de organização criminosa, artigo 288, prevê
uma punição de reclusão de 4 a 8 anos. Já o artigo 268, tem como objetivo
“impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa”, tem pena de detenção
de um mês a um ano, além de multa.
Em
entrevista, nesta quarta (17), o procurador-geral de Justiça afirmou
que o MPPE recomendou que as polícias devem reforçar fiscalização em eventos
realizados em sítios, chácaras e outros locais, que sejam considerados casos de
infração de medida sanitária.
Desde
o dia 26 de fevereiro, quando entraram em vigor medidas restritivas mais
rígidas em Pernambuco, 162 pessoas foram conduzidas para delegacias, segundo o
governo.
Nesse período, foram feitas 53.416 intervenções no território pernambucano, com 36.690 pessoas orientadas e 9.274 estabelecimentos fiscalizados. Do G1PE
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