No
domingo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Lira disse numa rede
social que o enfrentamento da pandemia “exige competência técnica” e
“capacidade de diálogo político” e que enxerga essas qualidades em Ludhmila.
Ludhmila, que
se encontrou com Bolsonaro no domingo (14) em Brasília, voltará ainda nesta
segunda para São Paulo, onde ela é supervisora da área de Cardio-Oncologia do
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora de cardiologia do Instituto do
Câncer do Estado de São Paulo.
No
entanto, após a revelação de que ela era a principal cotada para assumir o
Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello, a médica passou a ser alvo de
ataques das redes bolsonaristas. Ela defende isolamento social e já disse que
não existe tratamento precoce contra a Covid, por exemplo. Ou seja: vai na
contramão do negacionismo do governo.
Deputados
do Centrão, grupo de partidos da base aliada do governo na Câmara, têm
pressionado pela saída de Pazuello. A atuação do ministro é criticada em razão
do agravamento da crise sanitária no país causada pela pandemia de Covid-19.
Na
quarta-feira (10), mesmo dia em que o Brasil atingiu número recorde de mortes
em 24 horas, com 2.349 vidas perdidas, o ministro divulgou um vídeo em que
reduzia novamente a previsão de doses de vacinas a serem entregues em março. No
mesmo vídeo, afirmou que o sistema de saúde brasileiro "não colapsou,
nem vai colapsar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário