
Os
estudos para desenvolvimento da vacina da Universidade de Oxford, no Reino
Unido, e da farmacêutica AstraZeneca foram suspensos após um dos voluntários
apresentar "efeito adverso grave". As informações foram publicadas no
site especializado em saúde "STAT" nesta terça-feira (8).
Aposta
do Ministério da Saúde para a imunização da população, a vacina de Oxford é
considerada pela comunidade científica como uma das mais promissoras candidatas
contra a Covid-19. De acordo com fontes ligadas à AstraZeneca, os ensaios, que
já se encontravam na última fase, foram suspensos, mas que essa seria uma
"movimentação de rotina" feita para garantir a segurança e a
integridade dos testes.
"[Isso
é feito] enquanto se investiga a causa, garantindo que mantemos a integridade
dos testes. Em testes de larga escala, doenças vão aparecer mas devem ser
avaliadas independentemente para ser checada com segurança", diz
comunicado da farmaceutica britânica enviado para a rede CNBC.
Segundo
a regulação britânica, se tudo der certo nesta etapa de testes, a vacina segue
para licenciamento, onde agências reguladoras do Reino Unidos e da Europa devem
revisar os dados do ensaio e se certificar de que a vacina tem a eficácia e o
nível de segurança necessários.
Nesta
terça, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta vem
planejando o início da imunização contra a Covid-19 no Brasil em janeiro de
2020.
"É
o plano. A gente está fazendo os contratos com quem fabrica as vacinas, e a
previsão é que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Janeiro do ano
que vem a gente começa a vacinar todo mundo", disse Pazuello.
Uma
dessas fabricantes seria justamente a da farmacêutica AztraZeneca. Na semana
passada, o ministro já havia afirmado que a distribuição da vacina estava
prevista para este período, caso seja mantida a perspectiva de comprovação da
eficácia na terceira e última fase de testes clínicos.
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