
O
governo de Pernambuco prorrogou até o dia 15 de agosto o decreto que determina
a suspensão das aulas presenciais, em todas as instituições de ensino do
estado. A decisão foi anunciada, nesta sexta-feira (31), dia em que acabava
esse prazo.
A
gestão estadual informou, ainda, que o plano de retomada das atividades
presencias, com os cronogramas de retorno às aulas presenciais para a educação
básica, ensino superior e cursos livres, deverá ser divulgado em agosto.
As atividades
presenciais foram suspensas no estado, no dia 18 de março, por causa do novo
coronavírus. Segundo Fred Amâncio, secretário de Educação e Esportes de
Pernambuco, ainda não se sabe se o decreto para suspensão de aulas será
renovado depois do dia 15 de agosto. Haverá diferenças nos cronogramas da
educação básica, ensino superior e cursos livres.
"O
que nós estamos aguardando é a definição das datas para retomada das aulas.
Isso depende da decisão do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no estado,
formado por diversas secretarias, que analisa os números da pandemia no
estado", declarou.
A
Secretaria Estadual de Educação e Esportes, desde abril, tem transmitido aulas
pela internet e pela TV aberta, para os estudantes do ensino médio e dos anos
finais do ensino fundamental, para diminuir o impacto das medidas de restrição
social para conter a pandemia.
No
dia 13 de julho, um decreto estadual autorizou aulas práticas presenciais
e de estágio para estudantes que estão concluindo o primeiro semestre
letivo em instituições de ensino superior, de Formação Inicial e Continuada ou
de qualificação profissional em instituições de educação profissional e
técnica.
O protocolo
para a reabertura das escolas e outras instituições de ensino foi divulgado
no dia 15 de julho e determina, entre as medidas para conter a pandemia, a
distância mínima de um metro e meio entre alunos, profissionais e
colaboradores, em todos os ambientes. Para garantir isso os gestores devem
reduzir a quantidade de estudantes nas salas e até adotar rodízio.
O
protocolo setorial também prevê o adiamento de qualquer evento presencial na
escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas.
Caberá
às escolas, ainda segundo o documento, a orientação para estudantes e
trabalhadores sobre a necessidade de se evitar contatos próximos, como apertos
de mãos, beijos e abraços.
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