
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a aplicação de reajuste
tarifário para todas as distribuidoras de energia cujos índices deveriam ter
entrado em vigor nos meses de abril e maio passados. A Celpe faz parte desta
lista. Em sua área de concessão, o índice médio do reajuste tarifário foi de
5,16%. Para a baixa tensão, que inclui os clientes residenciais, o efeito médio
será de 4,88%. A variação percebida pelos atendidos em alta tensão, como
indústrias e comércio de médio e grande porte, será de 5,93%. A variação
proporcional começa a ser aplicada em julho, mas o consumidor só deve perceber
o reajuste no mês seguinte.
Os
adiamentos foram solicitados ao órgão regulador pelas empresas do setor
elétrico, em virtude dos impactos provocados pela pandemia da Covid-19. Com o
reajuste anual previsto para abril, a Celpe está entre as que postergaram a
aplicação dos índices. Apesar da aplicação das novas tarifas em julho, a
percepção integral pelos consumidores deverá ocorrer somente em agosto, quando
se completa todo o período de leitura após a aplicação tarifária.
Do
valor cobrado na fatura, 43,3% são destinados para pagar os custos com a compra
e transmissão de energia. Os tributos (encargos setoriais e impostos)
representam 33,7% do total. Do total, 23% ficam na Celpe para cobrir os custos
de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso
significa que, para uma conta de R$ 100,00, por exemplo, cerca de R$ 23,00 são
destinados efetivamente à empresa. A parcela do recurso que fica com a
distribuidora é aplicada, sobretudo, na manutenção e modernização da rede de
distribuição que atende a hospitais e unidades de saúde, serviços essenciais
para combate à pandemia da Covid-19. Do DP
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