Mantendo
o ritmo de números menores relacionados à Covid-19 nas segundas-feiras, o
Ministério da Saúde notificou 12.247 novos casos e 623 mortes no boletim desta
segunda (1º). Na última semana, o País bateu recordes diários de casos,
chegando a quase 27 mil na sexta-feira (29), por exemplo, e registrou
sucessivamente mais de mil mortes por dia. A queda dos índices às segundas é
reconhecida pela própria pasta, que relaciona o fato a uma demanda represada do
sistema de saúde privado por conta do fim de semana.
De
acordo com o boletim, são 526.447 casos oficialmente notificados, com
estimativa de 211.080 pacientes recuperados (40,1%). Outros 285.430 (54,2%)
estão em acompanhamento, enquanto os óbitos somam 29.937. Há ainda 4.412 mortes
suspeitas em investigação.
Técnicos
do Ministério da Saúde, porém, alertam que o número real de casos no Brasil
tende a ser maior. Entre os motivos, estão subnotificação devido à baixa oferta
de testes e ocorrência de casos suspeitos ainda em análise.
Análises
feitas pelo Ministério da Saúde têm apontado que o País segue em tendência de
aumento de casos e mortes, sem que haja sinais de desaceleração. O pior da
pandemia ainda não chegou para o Brasil, segundo afirmou nesta segunda o
diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan.
O
País também já vive um processo de interiorização da epidemia, com crescimento
no número de municípios com casos da doença, segundo a pasta.
Dados
compilados pela Universidade John Hopkins (EUA) apontam que o País é hoje o
segundo em número de registros da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos,
que soma quase 1,8 milhão de casos.
Em
número de mortes, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking, atrás de EUA,
Reino Unido e Itália.
Primeiro
a confirmar a chegada da Covid-19, o estado de São Paulo tem hoje o maior
número de registros da Covid-19, com 111.296 casos confirmados e 7.667 mortes.
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