
Viralizou
nas redes sociais nesta quarta-feira (18) um mapa com áreas de maior incidência
de casos confirmados e suspeitos do novo coronavírus no Recife. O gráfico é
real e faz parte do boletim epidemiológico da Prefeitura do Recife, consolidado
nessa terça (17), mas a Secretaria de Saúde (Sesau) da capital explica que ele
é direcionado a “profissionais da área de saúde”. Nele, é possível ver que a
maior parte das ocorrências foram detectadas em Boa Viagem e no Pina, ambos
bairros da Zona Sul da capital pernambucana.
Pelo
mapa, se destaca 12 casos confirmados. Em Boa Viagem, há seis - três na área de
Setúbal; três na região do Primeiro Jardim e um nos arredores do Shopping
Recife. No Pina, há dois casos, também próximos ao Primeiro Jardim. Os outros
bairros com registro, de acordo com o mapa, são Ilha do Retiro (1), Torre (1),
Aflitos (1) e Parnamirim (1). Quanto aos prováveis, Setúbal registra um caso.
Já
suspeitas são registradas em mais bairros. É popssível perceber maior
incidência em Boa Viagem, Pina, Madalena, Graças, Tamarineira, Rosarinho,
Aflitos, Espinheiro e Várzea. Em menor quantidade, aparecem os bairros de Casa
Amarela, Cajueiro, Campo Grande, Hipódromo, Santo Amaro, Boa Vista, Ilha do
Leite, Caxangá, Sítio dos Pintos, Iputinga, Cidade Universitária, Engenho do
Meio, Cordeiro, Prado, Bongi, Afogados, Mangueira, Barro, Areias, Tejipió,
Ipsep, Cohab e Ibura.
A
Sesau ressalta, no entanto, que trata-se de informação técnica da Prefeitura do
Recife para profissionais de saúde. Para o grande público, segundo o município,
as informações que servem são aos do boletim da Secretaria Estadual de Saúde
(SES), que é contextualizado e divulgado diariamente. Na versão mais recente,
divulgada no início da noite desta quarta (18), a capital registrou mais três casos
confirmados, totalizando 18.
Todos
os novos casos confirmados na capital pernambucana são de transmissão local ou
comunitária, isto é, quando não há histórico de viagem do paciente.
"O Recife tem um projeto que é reconhecido internacionalmente que é de
georeferenciamento de todas as ocorrências epidemiológicas e a análise disso em
seu território. Na epidemia de zika, chikungunya e dengue, por exemplo,
nossos boletins passaram a ter instrumentos de mapeamento em geolocalização dos
casos que observamos na cidade", explicou o secretário de Saúde do Recife,
Jailson Correia.
Segundo
ele, no boletim do novo coronavírus, porém, a informação é interna para que a
equipe de saúde da cidade entenda os casos e realize a vigilância dos bairros.
"Há um predomínio dos casos confirmados até o momento em bairros de classe
média. Isso era esperado, considerando que num primeiro momento o vírus
circularia entre pessoas que retornam de viagem ao exterior, fortemente da
Itália, mas também de outros lugares, então essa localização era
esperada", afirmou Correia. Do Diário de Pernambuco.
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