
A
Fifa, entidade máxima do futebol, anunciou na tarde de hoje (17) o
adiamento do novo Mundial de Clubes, que seria realizado entre junho e julho de
2021, na China. A decisão foi tomada para acomodar as novas datas da Copa
América e da Eurocopa, previstas para o meio deste ano, mas que foram
adiadas pela entidade, na manhã desta terça-feira (17) devido ao avanço da
pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
"O
mundo enfrenta um desafio sem precedentes na saúde e claramente é necessária
uma resposta global e coletiva. Cooperação, respeito mútuo e
compreensão devem ser os princípios a guiar aqueles que tomam decisões nesse
momento crucial. Particularmente, no futebol, encontrar soluções justas em
nível global é imperativo. Isso requer unidade, solidariedade e senso de
responsabilidade. Temos de pensar em todos no mundo que são impactados
por essas decisões", declarou Gianni Infantino, presidente da
Fifa, em comunicado oficial publicado o site da entidade.
Segundo
Infantino, a possível nova data para realização do Mundial será discutida
por meio de videoconferência do Conselho da FIFA, marcada para
amanhã (18). A competição pode ser transferida para o fim de 2021, ou até
meados de 2022 (ano da Copa do Mundo, programada para novembro e
dezembro), ou mesmo 2023. O dirigente também pretende ponderar o impacto
do adiamento dos torneios no calendário. Ainda de acordo com a nota, a Fifa
fará uma contribuição de US$ 10 milhões (o equivalente a cerca de R$
50 milhões) ao Fundo de Solidariedade e Combate ao Covid-19, da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
O
novo formato do Mundial de Clubes terá 24 times das seis
confederações continentais. Seis clubes serão da América do Sul - um
deles, o Flamengo (RJ). A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol)
ainda não definiu os critérios de classificação, mas nas duas propostas
discutidas pela entidade, uma das vagas será do vencedor da
Libertadores do ano passado, justamente o clube carioca rubro-negro. O torneio,
atualmente disputado com sete equipes (uma do país-sede e seis campeões
continentais), deixará de ser anual e passará a ser disputado de quatro em
quatro anos, ocupando a data da agora extinta Copa das Confederações (de
seleções).
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