
Em
meio a um tratamento contra um câncer, o prefeito de São Paulo, Bruno
Covas (PSDB), assumiu pela primeira vez que vai se candidatar à reeleição
no pleito municipal deste ano. A
revelação foi feita na manhã desta quinta-feira (2), em entrevista à rádio CBN.
"Falei que só iria falar das eleições em 2020. Chegou a hora.
Sou candidato à reeleição", disse o tucano.
O
plano do tucano é fechar uma coligação com o maior número de partidos para
formar uma aliança robusta. Ele chegou a citar siglas que podem estar em sua
chapa. "Você tem Cidadania, Rede, PSB... Temos uma série de partidos."
Em
relação a um questionamento de ouvinte sobre o pagamento de seu tratamento,
Covas disse que tem liberdade para usar o tipo de sistema que preferir.
"Quem
paga a conta do tratamento é o meu plano de saúde, que eu pago todo mês. A
gente vive em um país de economia aberta. Não sou obrigado a ter um tipo único
de tratamento. A gente não vive em um país comunista, é um país
capitalista", falou à CBN.
Covas
não vem realizando eventos externos justamente por causa de sua doença. No fim
de outubro, ele foi diagnosticado com adenocarcinoma, um tipo de câncer na
região de transição do esôfago para o estômago, além de uma metástase no fígado
e uma lesão nos linfonodos.
Em
recente entrevista à Folha de S.Paulo, o prefeito repetiu diversas vezes a
palavra "impressionante" para definir a solidariedade que recebe no
tratamento contra o câncer. E afirmou que encarou a notícia de que tinha a
doença como diagnóstico, "e não uma sentença de morte".
Na entrevista, ele fez um balanço do ano para a prefeitura, criticou o presidente Jair Bolsonaro e seu combate "ao comunismo no mundo" –e falou sobre a decisão de fazer um festival em contraponto à censura de obras artísticas pelo governo federal: "Uma bobajada sem fim. Esse tipo de discurso não combina com SP".
Na entrevista, ele fez um balanço do ano para a prefeitura, criticou o presidente Jair Bolsonaro e seu combate "ao comunismo no mundo" –e falou sobre a decisão de fazer um festival em contraponto à censura de obras artísticas pelo governo federal: "Uma bobajada sem fim. Esse tipo de discurso não combina com SP".
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