
O
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) concedeu habeas corpus que
cancela o indiciamento, pela Polícia Federal, das quatro ex-candidatas do
PSL-MG suspeitas de terem atuado como "laranjas" nas eleições do ano
passado. A decisão, na noite de terça-feira (12), foi por 4 votos a 2. A defesa
das ex-candidatas alegou irregularidade da PF na condução do inquérito.
O
esquema, afirma o Ministério Público Eleitoral, teria objetivo de desviar
recursos de fundo público reservado a candidaturas femininas. Apontado por
investigadores como participante do esquema, o ministro do Turismo, Marcelo
Álvaro Antonio, à época presidente do PSL-MG, continua indiciado. O ministro
nega as acusações.
A
decisão não impede que prossiga a denúncia contra as quatro pelo MPE. São elas:
Débora Gomes, Naftali Tamar, Camila Fernandes, que disputaram vaga na Câmara, e
Lílian Bernardino, que tentou cadeira na Assembleia Legislativa. O indiciamento
da PF, em 4 de outubro, foi por falsidade ideológica, aplicação irregular de
verba e associação criminosa. "O habeas corpus foi para coibir
ilegalidades cometidas pela autoridade policial no curso do inquérito,
especificamente quanto ao indiciamento das quatro ex-candidatas", disse a
advogada, Fernanda Lage Martins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário