
Em
outubro, 318 pessoas foram assassinadas em Pernambuco, uma diminuição de 4,79%
em relação aos 334 do mesmo mês de 2018, segundo os números divulgados nesta
quinta-feira (14) pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Nos primeiros dez
meses de 2019, foram registrados 2.881 homicídios, número é 19,2% menor que os
3.566 casos contabilizados entre janeiro e outubro de 2018.
A
SDS apontou que o mês de outubro foi o 23º com redução no total de homicídios.
Ao todo, 79 municípios e o distrito de Fernando de Noronha não tiveram
assassinatos registrados.
Apesar
da diminuição dos assassinatos de maneira geral, houve aumento de 32,78% no
número de homicídios no Agreste de Pernambuco, que saiu de 61 mortes em outubro
de 2018 para 81, no mês passado.
No
Sertão de Pernambuco, houve, em outubro deste ano, 32 mortes violentas. A
redução é de 17,9%, já que, em outubro de 2018, houve 39 crimes desse tipo. A
Zona da Mata, por sua vez, teve redução de 16,6%, saindo de 66 para 55 casos.
No
Grande Recife, sem contar a capital, foram 103 crimes em outubro deste ano,
número 6,36% menor que os 110 homicídios contabilizados no mesmo mês de 2018. O
número de mortes violentas registradas na capital não foi divulgado.
Com
relação ao período entre janeiro e outubro, o Sertão teve 28,2% de queda nos
homicídios, já que houve 317 casos neste ano e 442 no mesmo período do ano
passado. O Grande Recife, exceto a capital, saiu de 1.085 CVLIs nos dez
primeiros meses de 2018 para 843 ocorrências neste ano, com uma redução de
22,3%.
A
Zona da Mata, por sua vez, somou 598 assassinatos neste ano, contra 730 no ano
passado, com uma redução de 18%. O Agreste teve retração de 13,3%, saindo de
812 ocorrências entre janeiro e outubro de 2018 para 699 no mesmo período deste
ano.
A
maioria dos casos, segundo a SDS, foi motivada por atividades criminosas,
acerto de contas e tráfico de drogas, que correspondem a 67,92% das ocorrências.
Em seguida vêm os os conflitos na comunidade (11,95%), seguida dos casos de
excludente de ilicitude (3,46%). Houve ainda oito latrocínios, que
representaram 2,52% das mortes violentas no mês. Quanto à situação das vítimas
perante a Justiça, 64% não tinham passagem pelo sistema criminal.
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