
Em
menos de um ano, Pernambuco já terá o seu primeiro outlet da categoria premium
em funcionamento. O Recife Outlet Premium, que será lançado hoje, já está com
as obras em andamento e devem ser concluídas em julho de 2020. Entre 60 e 90
dias depois as lojas serão abertas, um prazo até outubro do próximo ano.
Com
investimento de R$ 65 milhões, o empreendimento vai gerar dois mil empregos e
contará com 72 operações de varejo, algumas inclusive já confirmadas, como
Levis, Ellus, Wrangler, TNG, Crocs e Richards. Além disso, são 650 vagas de
estacionamento e área de alimentação para tornar a ida ao outlet uma
experiência. O objetivo é aproveitar o fluxo já existente da BR-232 para atrair
os consumidores e a expectativa é que passem pelo local entre 180 mil a 220 mil
pessoas por mês. Além disso, a estimativa é que no primeiro ano de
funcionamento sejam gerados R$ 150 milhões em vendas.
O
local para a instalação do outlet foi bastante pesquisado. "A gente tinha
em mente a BR-101 ou BR-232, mas a primeira tem uma ligação mais com as praias,
enquanto a segunda liga com as principais cidades do estado e também com
estados vizinhos. Por lá, circulam 30 mil veículos por dia. E também não podia
ser nem muito perto da cidade para não inviabilizar os melhores descontos e nem
muito longe, e Moreno atendia a isso", explica Paulo Perez, sócio do Grupo
BCI, empreendedor do Recife Outlet Premium.
Além
da localização, também era preciso um terreno com uma área grande. O
empreendimento vai ocupar uma área total de 11,2 hectares, sendo 63 mil metros
quadrados de área construída e 13 mil metros quadrados de Área Bruta Locável
(ABL) na primeira etapa. segundo André Costa, sócio-diretor da About (Agência
Brasileira de Outlets), responsável pela comercialização do empreendimento, as
marcas não vão oferecer apenas coleções passadas no Recife Outlet Premium e que
isso também vai gerar uma maior procura pelo local.
"Os
descontos partem de 30% e muitas marcas já produzem uma linha especial para o
outlet. O outlet é uma compra de destino, programada, diferente do shopping.
Por isso o empreendimento fica mais afastado, ele explora outro momento de
compra e oferece uma experiência, com as lojas de varejo e também praça de
alimentação climatizada, restaurantes na área externa e espaço para
crianças", conclui André Costa.
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