
O
presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira, 12 a aliados que
vai deixar o PSL e que vai trabalhar para criar um novo partido, chamado
Aliança pelo Brasil. A informação foi dada por deputados que participaram de
reunião no Palácio do Planalto com o presidente.
A
deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse esperar que Bolsonaro presida o novo partido.
Segundo ela, a primeira convenção da sigla será realizada em 21 de novembro.
Ainda de acordo com ela, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sairá de imediato
do partido.
O
deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a ideia dos deputados é
permanecer no PSL até que a criação da nova legenda seja formalizada.
Os
advogados de Bolsonaro estimam que vão conseguir entregar, até março do ano que
vem, as cerca de 500 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para criação de nova sigla. A ideia é viabilizar o partido a tempo de
lançar candidatos às eleições municipais de 2020, o que exige aprovação na
corte eleitoral até abril.
O
TSE ainda não confirmou, "mas vai" permitir, de acordo com o deputado
Daniel Silveira, que a coleta das assinaturas necessárias seja feita por meio
de um aplicativo para dispositivos móveis.
A
disputa interna do PSL veio à tona em 8 de outubro. Naquele dia, na porta do
Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou o presidente do partido, Luciano Bivar
(PE), a um pré-candidato a vereador do Recife (PE).
"O
cara (Bivar) está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também.
Esquece esse cara, esquece o partido", prosseguiu. A partir daí, houve uma
série de farpas trocadas entre os dois grupos antagônicos que se formaram entre
os correligionários.
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