
Segundo
informações do jornalista Freddy Morales, da rede TeleSUR, O
comandante-chefe das Forças Armadas da Bolívia, o general Williams Kaliman,
pediu hoje a Morales que renunciasse, em meio a protestos por sua questionada
reeleição na votação de 20 de outubro, nas quais a OEA (Organização de Estados
Americanos) viu irregularidades, e, desde então, tem visto a oposição mobilizar
um golpe contra seu governo.
Com
o objetivo de tentar pacificar o país, em conflito desde que a oposição pregou
o não-reconhecimento do resultado das urnas que garantiu vitória em primeiro
turno para o ex-dirigente sindical cocaleiro, Morales propôs neste domingo
a realização de novas eleições gerais.
Um
dos maiores intelectuais do mundo, Noam Chomsky denuncia a participação dos
Estados Unidos na derrubada do governo de Evo Morales, citando inclusive a
hipótese de assassinato.
"O
jornal argentino Clarín, um dos principais de seu país, afirmou hoje que o
presidente Evo Morales abandonou a Bolívia e viajou para a Argentina no avião
presidencial em meio a uma profunda crise política no país", aponta reportagem
publicada no Uol.
Fontes
diplomáticas e da OEA (Organização dos Estados Americanos) confirmaram ao
veículo argentino que o chefe de estado deixou a Bolívia. Integrantes da OEA
também disseram ao jornal que Morales, depois de deixar a capital boliviana La
Paz, desembarcou em Cochabamba, região que o viu nascer, para se encontrar com
líderes cocaleiros.´
Nenhum comentário:
Postar um comentário