
A luta
dos professores municipais de Arcoverde em busca de receber os 60% dos
precatórios do antigo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental – Fundef,
ganha um novo capítulo na tarde desta sexta-feira (08) com a realização de uma
Audiência Pública na quadra de esportes da Escola Carlos Rios. O evento está marcado
para iniciar às 13h.
Organizada
pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Arcoverde, a audiência tem
como tema “Fundef e Fundeb: Pagamento dos precatórios e o futuro do
financiamento da Educação”. Segundo os organizadores, a audiência reunirá
representantes de toda a região e contará com a presença do deputado federal de
Alagoas, João Henrique Caldas (PSB). Quem viria era o deputado federal Fernando
Rodolfo, mas após o escândalo da laranja em Vertentes resolveu tirar férias da
mídia.
A
prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), derrubou na justiça o direito dos
professores do município aos 60% dos precatórios do Fundef.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Arcoverde
(SINTEMA) entrou com ação visando garantir o direito dos professores aos 60%
das verbas dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental (FUNDEF).
Em
20 de maio de 2019, o juiz Claudio Márcio Pereira, reconhecendo a revelia do
município – o Procurador-Geral perdeu o prazo para contestação – deferiu o
pedido, determinando o bloqueio de 60% dos valores recebidos pela prefeitura
até a finalização da ação.
O
juiz Cláudio Márcio também determinou que fosse oficializada ao TRF da 5ª
Região, solicitando que o valor de 60% da verba a ser paga através daquele
precatório seja realizado através de uma conta judicial a disposição deste
juízo e vinculada ao presente processo, dependendo de prévia autorização
judicial para levantamento. Desde então, a prefeita vem tentando derrubar essa
decisão para poder usar os mais de 20 milhões de reais dos precatórios do
Fundef.
Cerca
de R$ 90 bilhões foram depositados pelo governo federal no Fundef como
precatórios, resultado de ação judicial das prefeituras que reconheceu não
ter a União repassado tal quantia ao Fundo entre 1996 e 2007.
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