
Após
o presidente Jair Bolsonaro ter declarado, na última terça-feira (8), que não
tem pressa em assinar o prêmio Camões destinado a Chico Buarque, o cantor e
compositor rebateu: "A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim
um segundo prêmio Camões", postou o artista no Instagram.
O
chefe de estado foi questionado ontem, na entrada do Palácio do Alvorada, se
firmaria o documento. Primeiro, ele respondeu que a sua decisão é um "segredo".
Depois, cravou que tem até 2026 para assinar. "É segredo. Chico
Buarque?", disse. "Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu
assino".
A
cerimônia de entrega do principal troféu literário da língua portuguesa está
prevista para abril de 2020. O valor total do prêmio é de EUR 100 mil (em torno
de R$ 447,3 mil), e deve ser dividido entre os dois países, Brasil e Portugal.
A parte que cabia ao governo brasileiro já foi depositada em junho deste ano,
faltando apenas a assinatura de Bolsonaro.
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