
A
primavera tem início nesta segunda-feira (23), em todo o hemisfério sul. Neste
ano, a temporada de transição entre o inverno seco e o verão úmido no país será
de calor acima da média e chuvas intensas, ainda que de maneira irregular e em
menor volume do que em 2018.
Associada
ao florescer, a estação no Brasil é marcada por um período quente e com chuvas,
próximo ao que é vivenciado no verão, em vez do calor ameno que caracteriza a
primavera nos países frios.
Com
o término do período de influência do fenômeno El Niño, que eleva a temperatura
do oceano Pacífico equatorial e por consequência afeta o clima global, o início
do período úmido deve ser de neutralidade climática.
Isso
não significa, porém, que as chuvas no período vão ocorrer de forma regular e
dentro da média. Nas últimas décadas, a estação teve como padrão a formação de
um canal de umidade entre a região amazônica e o litoral do Sudeste, espalhando
chuvas sobre o país. Isso não deve ocorrer neste ano, devido ao oceano
Atlântico estar com temperaturas mais frias para a época.
Isso
significa que as baixas temperaturas no mar impedirão o avanço de frentes
frias, o que contribui para dias com temperaturas mais elevadas. As
frentes frias ocorrerão, mas serão de curta duração. Tanto outubro quanto
novembro serão meses quentes, com temperatura acima da média na maior parte do
país e chuvas mal distribuídas, com períodos maiores de abertura de sol.
O
volume pluviométrico deve ser abaixo da média. A partir de dezembro, os dias
ficam ainda mais quentes e as chuvas mais fortes - é o verão chegando.
Com
a ocorrência do equinócio - quando a luz solar incide de igual maneira sobre os
dois hemisférios, e tanto a noite quanto o dia têm duração de 12 horas -, a
primavera inicia oficialmente às 4h50 desta segunda. A estação se encerra no
dia 22 de dezembro.
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